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Empregabilidade 26 de outubro de 2020

Hard Skills x Soft Skills

O que são hard skills? Antes de começarmos, vale dizer que muitos dos termos usados no espaço corporativo vem do inglês (se você quer dar um up na sua compreensão e uso deste idioma, que tal começar um dos cursos da nossa plataforma??). Isso, talvez, cause algum estranhamento ou confusão, mas vamos aqui fazer com […]

O que são hard skills?

Antes de começarmos, vale dizer que muitos dos termos usados no espaço corporativo vem do inglês (se você quer dar um up na sua compreensão e uso deste idioma, que tal começar um dos cursos da nossa plataforma??). Isso, talvez, cause algum estranhamento ou confusão, mas vamos aqui fazer com que tudo fique o mais claro possível para você!

A expressão hard skills é formada por duas palavras: hard (que significa rígido, forte, difícil) e skill (cujo significado é habilidade, competência), o que resultaria nas “habilidades rígidas” necessárias para ocupar uma determinada função.

E o que seria isso?

Bom, vamos começar entendendo que essas nomenclaturas foram criadas a partir de metáforas (uma figura de linguagem em que aproximamos duas ideias por que entendemos que existe entre elas uma relação de sentido. Assim, quando eu digo que “Maria é uma flor”, eu não ignoro o fato de que Maria é um ser humano e a flor, um vegetal. No entanto, eu compreendo que ambas possuem características próximas - delicadeza, beleza, perfume – e, por isso, aproximo as duas).

Não existem, de fato, “habilidades rígidas”. Até porque, habilidade é um substantivo abstrato, não podendo, portanto, usufruir de características concretas, como é o caso de “rigidez” (ou seja, aquilo que não possui flexibilidade, que não “se dobra”). O termo aqui aparece nesse sentido metafórico, representando aquilo que é fixo, inegociável.

Vamos entender isso na prática:

Se uma empresa divulga a abertura de um processo seletivo para uma vaga de enfermeiro, o mínimo que se espera dos candidatos é que eles apresentem formação em enfermagem. Não é possível contratar um advogado para ocupar essa vaga porque ele não tem o conhecimento técnico necessário para o desenvolvimento da função. Essa, portanto, é a hard skill necessária para que uma pessoa possa se candidatar a tal cargo.

As hard skills podem ser comprovadas por meio de diplomas e certificados, mais um fator que as coloca dentro dessa característica “rígida”. Elas são inegociáveis, afinal você não pode se colocar como biólogo se sua formação foi em administração, certo?

 

E as soft skills, o que são?

 Bem, seguindo o mesmo raciocínio que desenvolvemos anteriormente, precisamos entender o sentido de soft: do inglês, aquilo que é macio, flexível, maleável.

Se em significado, hard e soft se opõem, quando falamos de habilidades necessárias ao campo profissional, elas se complementam. As soft skills são as competências ligadas às relações interpessoais.

Não basta ter o conhecimento técnico se, em uma situação real, ele não consegue ser posto em prática por dificuldade na comunicação ou falta de inteligência emocional.

Ao buscar novos colaboradores, uma empresa olha atentamente para as soft skills que cada candidato apresenta e, na maior parte das vezes, isso será determinante para que ele ocupe ou não a vaga.

E por que as soft skills são tão relevantes?

Algumas semanas atrás, nós falamos sobre a Revolução 4.0, também conhecida como Revolução Digital. Muitos dos serviços que antes eram feitos manualmente, hoje são automatizados por aparelhos que, cada vez mais, se tornam imprescindíveis em nosso dia a dia.

A entrada do universo digital no mundo profissional fez (e ainda faz) com que muitas pessoas percam o sono. Elas se sentem ameaçadas pela invasão das máquinas que, agora, executam uma mesma função com muito mais rapidez e precisão que as mãos humanas. No entanto, é importante que a gente compreenda que falta a esses aparelhos um ingrediente fundamental: a humanidade.

Pense na seguinte situação: você está com uma queda no fornecimento de energia na sua casa e precisa fazer contato com a distribuidora para saber o que está acontecendo. O que é mais confortável para você enquanto usuário: falar com uma “máquina” (aquela gravação de voz que nos oferece opções pré-formatadas) ou conversar com um atendente? Por mais que, em alguns casos, a resposta automática já nos satisfaça (quando, por exemplo, queremos uma informação específica – “estamos com queda de fornecimento na sua região e ela será regularizada em até duas horas”), o mais comum é que queiramos falar com uma pessoa, que saberá ouvir o nosso caso, ponderando sobre cada detalhe e apresentando uma solução favorável.

Assim, mais do que nunca, precisamos exercitar as nossas habilidades de seres humanos, as nossas soft skills. São elas que nos diferenciam e destacam; são elas que garantem um bom desempenho profissional.

Nas próximas semanas, vamos conhecer a fundo cada uma delas. Até lá!

 

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